terça-feira, 22 de novembro de 2011

Era tudo tao igual […] as mesmas pessoas, as mesmas dores, as mesmas angústias, as mesmas dúvidas, o mesmo vazioTudo tão monótono, faltava-lhe razão, sobrava emoção. Uma dor instigante, provocanteAo seu redor eram todos descartáveis,ela mesma era descartável. Usavam, abusam e deixavam de lado. Entravam em sua vida, bagunçavam, e partiam quando ela menos merecia, quando ela mais precisava.Uma dose de verdade, era disso que ela precisava. Uma dose de verdade nas palavras que ela ouvia. Uma dose de esperança também lhe faria bem. Esperança de que as cores voltassem a dar vida ao seu mundo que permanecia em preto e branco. Esperança de que o amanhã fosse capaz de aliviar. Esperança de que todo o vazio que habitava seu interior fosse preenchido. Perdia-se então a imaginar como seriam as coisas se ela tivesse agido diferente. Mas lamentar-se não fazia mais sentido, afinal, a vida não lhe daria a chance de tentar mais uma vez, nem traria de volta todos os que ela inevitavelmente havia perdido. Ela só queria ser feliz, mas ainda vai ser, pois ela merece, e muito.

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