terça-feira, 22 de novembro de 2011

“Uma dose de vodka, 2 de whisky, outras de smirnoffnão era mais o que ela bebia, […] bebia constantemente doses de amargura, ilusão, decepção. Doses que iam rasgando por dentro e caiam queimando em suas veias. Doses que foram a tranformando, a mudando aos poucos. Um dia fora doce, mas tão doce que acabou enjoando. Ela esteve certa a todo momento, exceto no instante em que colocou sentimentos, sentimentos onde não devia, por um alguém que não merecia. Resolveu então mudar, tornou-se fria, amarga, parou de demonstrar sentimentos, enxugou suas lágrimas, ensaiou sorrisos, colocou sua roupa de viver, e foi atuar. Foi demonstrar felicidade,foi fingir felicidade. Saiu caminhando sem rumo, sem fé, sem direção. Foi á procuda da felicidade, batendo de porta em porta, vasculhando de rua em rua, até conseguir encontrá-laOh, pobre garota, fingia tão bem que todos vinham a acreditar, mas ela ainda precisava de carinho, precisava de amor, precisava voltar a amar. Tão sensível, tão sozinha, tão magoada. Ela só quis ser feliz, e nem sequer foi compreendida.”

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